Domingo da Divina Misericórdia

 


Figura 01 - "Jesus Misericordioso" (Pintura original de 1934, em óleo sobre tela, feita pelo artista Eugeniusz Kazimirowski, sob as orientações de Santa Maria Faustina Kowalska). Reprodução em tecido emoldurado. 1



❤️💙 Domingo da Divina Misericórdia

“A paz esteja convosco”, disse Jesus aos seus discípulos naquele tempo e hoje, a todos nós, que nele cremos e esperamos (mesmo sem o termos visto).

Nesta celebração do segundo Domingo de Páscoa, refletimos na Liturgia sobre a Divina Misericórdia (Atos 5,12-16; Salmos 117(118); Apocalipse 1,9-13.17-19; João 20,19-31). No momento da Paixão, do alto da cruz, através do Seu peito aberto, Jesus nos deixou os Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. Agora, ao aparecer ressuscitado, fala sobre o perdão de todos os pecados, instituindo o Sacramento da Confissão. 

Contemplando este quadro de Jesus Misericordioso (Figura 01), somos conduzidos então à realidade de estarmos imersos no oceano da misericórdia de Deus. O raio vermelho representa o sangue sendo jorrado, a Eucaristia. O raio claro representa a água, o Batismo e a Confissão. A vida do cristão se dá na participação dos Sacramentos. 

Em 1931, Jesus pediu a Santa Maria Faustina Kowalska que providenciasse a pintura e a divulgação desta visão e a instituição da Festa da Divina Misericórdia. No ano 2000, o Sumo Pontífice São João Paulo II, durante a cerimônia de canonização da Santa, “a fim de infundir profundamente na alma dos fiéis estes preceitos e ensinamentos da fé cristã”, instituiu então “que o segundo Domingo de Páscoa fosse dedicado a recordar com especial devoção estes dons da graça”, sendo enriquecido com Indulgência Plenária. 2

Como uma janela que se abre para Deus, a arte sacra tem essa missão de complementar a Palavra com a imagem e o exercício do ser humano em sua produção é igualmente relevante, ao reduzir vícios e cultivar virtudes. Por isso levamos como regra a consciência de trabalhar na presença de Deus, a oração constante, a atitude de perdão dos inimigos e igualmente o pedido à Deus do perdão das nossas falhas.


“Jesus, eu confio em Vós.”


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Referências bibliográficas:

1. CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE JESUS MISERICORDIOSO. Imagem poligráfica disponibilizada para reprodução para fins de evangelização.

2. PENITENCIARIA APOSTÓLICA. Decreto Misericors et miseratorAnexadas indulgências aos atos de culto, realizados em honra da Misericórdia Divina. 5 de maio de 2000. Disonível em: <https://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_doc_20020629_decree-ii_po.html>.